sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Depressão - O Sentido da Vida

Olá,

Fiz este blog na tentativa de poder auxiliar algumas pessoas que se encontram com algum grau de dificuldade na vida e ofereço aqui algumas sugestões alternativas de se ter uma profissão nova, que trabalhe o nosso lado emocional, que nos permita trabalhar em casa e nos traga satisfação pessoal e retorno financeiro.

Por conta de alguns comentários comigo no Facebook, resolvi fazer postagens sobre os Mecanismos da Depressão e vários temas ligados à este.

Mas, o que isto tem a ver com o que se destina este blog?

Uma vez que a arte manual está diretamente ligada ao lado emocional do ser humano, e pessoas com problemas pessoais estão com algum grau de dano emocional, aqui torna-se um local com condições de agregar ajuda nesse sentido. Depressão é uma doença da Alma.


Inicio hoje com o tema "O Sentido da Vida"


Falar sobre o tema, “sentido da vida” pode suscitar muitas dúvidas na maioria das pessoas visto que há uma grande dificuldade em entender aprofundadamente este assunto. O “sentido” que cada pessoa atribui à essência da vida e da nossa existência pode ser abordado das mais variadas formas e cada pessoa tem uma visão muito valida sobre a forma como dá sentido à sua vida. 

Quem somos nós para dizer qual o verdadeiro “sentido da vida” e porque razão esta visão seria mais válida que qualquer outra visão?? Afinal de contas estamos todos num processo evolutivo e a cada degrau desse processo temos acesso a uma diferente visão sobre o “o sentido da vida” que tinhamos anteriormente.

No entanto, todos sabemos que, quando nos sentimos desorientados e perdidos, nos falta uma razão, um sentido, uma direcção que nos faça sentir aquilo que todos desejamos sentir, amados, felizes, reconhecidos e bem sucedidos. E se queremos melhorar a nossa vida temos de nos questionar sobre o sentido que estamos à nossa vida.

Questione-se sobre a utilidade que tem a forma que vive a sua vida e o que acrescenta de novo e diferente ao mundo

Se nos questionarmos, vamos concluir que as pessoas que fazem o que gostam, que sabem para onde querem ir, sabem o que querem fazer, escolhem estar apenas com quem as valoriza são pessoas que sentem que tem utilidade na sociedade e são pessoas mais tranquilas e realizadas. 

No entanto muitos de nos achamos que temos de sofrer em empregos que não gostamos, estar com pessoas que nos tratam mal e viver situações que nos esgotam. 
No entanto, se verificarmos, fomos nós que nos direccionamos nesse sentido, e se quisermos mudar a vida e ter uma vida que nos faça sentido, é necessário analisar o tipo de pessoa que somos, quais as áreas que nos especializamos, como pensamos, como tratamos os outros e a nós mesmos e chegar a uma conclusão. 

Se queremos mudar de vida e dar um novo sentido à vida, é necessário, em primeiro lugar fazer um balanço profundo, sobre quem somos, o que fazemos, o que queremos e depois começar a fazer mudanças pequenas, tomar decisões que nos ajudem a mudar de vida, de emprego, de ciclo de amigos, e escolher aos poucos criar uma nova vida que traga outra paz e nos faça sentir pessoas úteis, amadas e realizadas.

As pessoas que dão maus exemplos sentem-se um peso na sociedade e tornam-se as pessoas mais criticas e negativas

Na generalidade, o ser humano vive um quotidiano tão cheio de padrões negativos, repetitivos e monótonos, e na maioria dos casos nem param para se questionar sobre o que andam a fazer, como o fazem e qual o sentido real do que fazem, dizem e pensam. 
Apenas reagem impulsivamente a estímulos exteriores, na maioria das vezes com extrema negatividade e agressividade, acusando o mundo de todos os males da sociedade e quase nunca estas pessoas dão um bom exemplo e nem por isso são úteis ou dão qualquer contributo para um mundo melhor.

O sentido crítico sobre tudo o que é exterior a si mesmos sempre esteve apurado. 
Observar o que está errado no exterior é uma prática muito comum no ser humano, mas que não tem qualquer utilidade para a sua própria felicidade. 

O tempo que se “perde” a analisar o exterior, é tempo que poderiamos estar a direccionar para repensar qual o sentido que estamos a dar à nossa vida, se o rumo que estamos a seguir corresponde a uma satisfação interior e nos transmite entusiasmo e tranquilidade por estarmos a sentir-nos seres úteis.

Porque razão o Ser humano resiste a tudo o que  lhe poderia fazer bem, e tão rapidamente se entrega a comportamentos nocivos e completamente destrutivos. O ser humano insiste em viver relacionamentos que o diminuem, e consome tudo o que é substâncias que os matam, prejudicam-se a si mesmos e inferioriza-se perante os outros. Educa os outros a tratarem-no como se não tivesse valor, proferindo palavras de inferiorização sobre si mesmo.

O sentido que a nossa vida tem, é o sentido que lhe atribuimos pelo tipo de atitudes, pensamentos e vivencias decidimos ter

Assim, é muito normal que, ao criarmos uma aura à nossa volta de escuridão, é normal que as pessoas positivas, empenhadas, boas pessoas, alegres, com boas ações, um verdadeiro exemplo para a sociedade, se mostrem fechadas a dar acesso a todo o tipo de pessoas negativas, visto que a negatividade é como uma toxicidade que contamina tudo o que rodeia e não se deixa contagiar pela pureza. 

Assim, que se envolve de maledicência, maus pensamentos, más atitudes irá magneticamente atrair empregos com chefias que se identifiquem com esses mesmos padrões, atrai também “amigos” e outros tipos de relacionamentos dentro dos mesmos padrões que irão trazer à pessoa um espelho de quem ela é realmente. 

No entanto como apenas observamos o exterior, dificilmente nos apercebemos de que é a nossa vida que carece de sentido, achando que é o mundo inteiro o culpado da nossa vida carecer de falta de sentido, de beleza, harmonia, realização, prosperidade, amor e tudo mais que nos faz pensar que a vida teria realmente um sentido superior.

Eu peço à você que está lendo este texto, que, antes de fazer qualquer reação de discordância, repita esta leitura. Depois, reflita verdadeiramente sobre o sentido que deu atá hoje em sua vida.

Tenha um caderno especialmente para escrever seus pensamentos. Vai ser importante para você relê-lo algum tempo mais adiante. Anote no seu caderno tudo que não te faz bem no momento e como deve ser a vida que você quer ter de agora em diante.

Reflita bastante. Se der vontade de chorar... faça isto. Ponha para fora sua dor. Chore, liberte esta angústia que te maltrata. Você não tem CULPA de ter deixado as coisas chegarem à este ponto. Você não sabia lidar com estas coisas. PERDOE-SE.

Está tudo bem!
Você não é uma pessoa má porque está com a negatividade aí perto.
Você deve mudar sua direção. Porisso... escreva... 

Para não ser alguma coisa, basta .... não ser.
Pronto!

Você conhece o psicanalista Augusto Cury?
Ele acaba de lança um livro que se chama "Em busca do sentido da vida".
Leia! 
Mas, sugiro outros também...

   

              


Fica em Paz!

Kika.

(Extraído, em parte, de http://tratamentodadepressao.org/)


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